sexta-feira, 21 de maio de 2010

O Capitalismo no mundo. (humor)

O Capitalism0 ideal:
Você tem duas vacas. Vende uma e compra um touro.
Eles se multiplicam, e a economia cresce.
Você vende o rebanho e aposenta-se rico.

O Capitalismo americano:
Você tem duas vacas. Vende uma e força a outra a
produzir o leite de quatro vacas.
Fica surpreso quando ela morre.

O Capitalismo francês:
Você tem duas vacas. Entra em greve porque quer três.

O Capitalismo canadense:
Você tem duas vacas. Usa o modelo do capitalismo americano. As duas morrem.
Você acusa o protecionismo brasileiro e adota medidas protecionistas para ter as três
vacas do capitalismo francês.

O Capitalismo japonês:
Você tem duas vacas. Redesenha-as para que tenham um décimo do tamanho de uma vaca normal e produzam 20 vezes mais leite. Depois cria desenhinhos de vacas chamados Vaquimon e os vende para o mundo inteiro.

O Capitalismo italiano:
Você tem duas vacas. Uma delas é sua mãe e a outra é a sua sogra, maledetto!

O Capitalismo enron:
Você tem duas vacas. Vende três para a sua compania de capital aberto usando garantias de crédito emitidas por seu cunhado. Depois faz uma troca de dívidas por ações, por meio de uma oferta geral associada, de forma que voce consegue todas as quatro vacas de volta, com isenção fiscal para cinco vacas. Os direitos do leite das seis vacas são transferidos para uma compania nas Ilhas Cayman, da qual o sócio majoritário é secretamente o dono. Ele vende os direitos das sete vacas para a sua compania. O relatório anual diz que a compania possui oito vacas, com uma opção para mais uma. Voce vende uma vaca para comprar um novo presidente dos EUA e fica com nove vacas. Ninguém fornece o balanço das operações e o público compra seu esterco.

O Capitalismo britânico:
Você tem duas vacas. As duas são loucas.

O Capitalismo holandês:
Você tem duas vacas. Elas vivem juntas, não gostam de touros e tudo bem.

O Capitalismo alemão:
Você tem duas vacas. Elas produzem leite regularmente, segundo padrões de quantidade e horário previamente estabelecidos, de forma precisa e lucrativa. Mas você queria mesmo era criar porcos.

O Capitalismo russo:
Você tem duas vacas. Conta-as e vê que tem cinco. Conta-as de novo e vê que tem 42. Conta-as de novo e vê que tem 12. Você para de contar e abre outra garrafa de vodca.

O Capitalismo suiço:
Você tem 500 vacas, mas nenhuma é sua. Você cobra para guardar as vacas dos outros.

O Capitalismo espanhol:
Você tem muito orgulho de ter duas vacas.

O Capitalismo chinês:
Você tem duas vacas e 300 pessoas tirando leite delas. Você se gaba de ter pleno emprego e alta produtividade. E prende o ativista que divulgou os números.

O Capitalismo português:
Você tem duas vacas e reclama porque seu rebanho não cresce...

O Capitalismo hindu:
Você tem duas vacas. E ai de quem tocar nelas.

O Capitalismo argentino:
Você tem duas vacas. Você se esforça para ensinar as vacas a mugirem em inglês. As vacas morrem. Você entrega a carne delas para o churrasco de fim de ano do FMI.

O Capitalismo brasileiro:
Você tem duas vacas. Uma delas é roubada. O governo cria o CCPV - Contribuição Compulsória pela Posse de Vaca. Um fiscal vem e te autua, porque embora você tenha recolhido corretamente a CCPV, o valor era pelo número de vacas presumidas e não pelo de vacas reais. A Receita Federal, por meio de dados também presumidos do seu consumo de leite, queijo, sapatos de couro, botões, presumia que você tivesse 200 vacas e para se livrar da encrenca, você dá a vaca restante para o fiscal deixar por isso mesmo ...










terça-feira, 27 de abril de 2010

Decisão hoje!!!

O Partido Socialista Brasileiro, em coletiva marcada para a data de hoje às 17:00, em sua sede nacional em Brasília, anunciará seu posicionamento definitivo sobre a candidatura própria para a Presidência da República.
Esperamos que a decisão represente o interesse da maioria dos militantes e o entendimento lógico da conjuntura eleitoral em nosso País.
Seja qual for esta decisão, toda a militância tem por obrigação manter a unidade partidária e trabalhar conforme as orientações nacionais.
Fica registrado o nosso clamor.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Compromisso Socialista com o Brasil

Alguns aspectos que obrigam o PSB, sob pena de incoerência política e contradição com o Brasil, a lançar candidatura própria:

V. Compromisso com o Brasil

O PSB tem conteúdo, tem militância, tem projeto e tem quadro para apresentar ao Brasil.

São inegáveis os avanços proporcionados ao país e ao nosso povo pelo governo Lula, durante esses oito anos, nos quais a participação socialista foi fundamental nas pasta de Ciência e Tecnologia,  na Integração Nacional e na Secretaria especial de Portos.

O Brasil retomou o crescimento; abandonou a pauta de privatização das estatais estratégicas para o páis, sem qualquer critério; abandonou a política de sucateamento do aparelho de Estado e a cartilha imposta pelo FMI; cessou os constanstes pedidos de empréstimos a este organismo internacional; o Estado retornou, ainda que timidamente, ao seu papel de indutor do desenvolvimento econômico e de interventor social; lançou as bases de um programa infraestrutural; passou a investir novamente em educação atingindo o maior nível histórico e etc.

A despeito de todos avanços, os quais celebramos efusivamente, verifica-se a ausência de um projeto sistêmico, axiológico de desenvolvimento capaz de se sustentar a médio e longo prazo. A pauta de exportação permanecem sendo as commodites agrícolas, sem valor agregado, o que tem causado déficit em nossas contas correntes, por importarmos produtos de alto valor agregado, e reformas estruturantes não foram aprovadas: tributação e política, capaz de por fim ao jugo de alianças espúrrias em nome da governabilidade.

Carece de revisão o pacto federativo com a distribuição de receitas e maior clareza na distribuição de competências entre os 3 entes federados.

Falta projeto claro de combate as desigualdades regionais e políticas públicas específicas para cada região do país.

Por fim, resta a reflexão da não institucionalização dos ganhos implementados pelo governo Lula, todas, apesar de fundamentais para o Brasil, adstritas aos limites de políticas de governo. Basta, portanto, a troca de rumo, com o retorno das forças conservadoras, para o país retroceder drasticamente.

Diante do exposto, além da questão principiológica, a estratégia de candidatura única do campo progressista se demonstra equivocada. Custa-me a acreditar que o Serra trocaria gratuitamente, sem maiores cálculos, a eleição certa para o maior colégio eleitoral do país, economia mais punjante da federação, por uma aventura eleitoral. Pondero a existência de uma estratégia bem arquitetada por parte da oposição (PSDB-DEM-PPS), que aniquile a candidatura do governo, deixando o Brasil órfão de um partido progressita e popular que dê continuidade aos avanços iniciados; nos quais, repito, temos participação direta e capacidade para responder aos problemas que se apresentam.


A candidatura socialista, além de legítima e digna, oferece segurançã ao projeto popular de Brasil.
Por todo o discorrido, candidatura SOCIALISTA À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA.

Paulo Pires
PSB - RJ

Compromisso Socialista com sua autonomia e com sua Militância

Alguns aspectos que obrigam o PSB, sob pena de incoerência política e contradição com o Brasil, a lançar candidatura própria:

III.II - Compromisso com sua autônomia
Trata-se de se auto-afirmar enquanto legenda independente. A maneira hegemonista como os companheiros do PT vêm desenhando a aliança em torno de sua candidata não é de negociação, é de imposição. É autoritária e ofende outros partidos de esquerda. O PT não reconhece os demais partidos, aliados históricos - programáticos. Dispensando a eles tratamento eminentemente utilitário. A compreensão de sua relação interna, como partido de tendências, no meu entender, fora exteriorizado, projetando essa visão nos aliados de esquerda: PSB, PDT e PCdoB, vistos como facções externa corporis.

IV - Compromisso com sua militância
A militância socialista, em sua base, testada e qualificada nas lutas sociais parece está disposta a empunhar as bandeiras do partido. Não abdica de debater o Brasil à partir dos princípios socialistas, para apoiar outro projeto, quando da possibilidade real de implementação de sua política. Não faz sentido abandonar uma candidatura viável para apoiar outra. Quando o foi - na reeleição do presidente Lula - o PSB sequer tergiversou, mas o momento é diverso do de 2006.

domingo, 25 de abril de 2010

Pela Democracia

A presidenciável e ex-petista histórica, Marina Silva escreveu em seu blog hoje uma crítica ferrenha ao comportamento hegemonista, anti-democrático de parte da elite política, que procura à todo custo "expurgar" (expressão usada por ele, em seu artigo) Ciro Gomes da corrida ao Palácio do Planalto em 2010. Diminuindo, portanto, as opções de escolha dos cidadãos. Tentativa óbvia de decidir as eleições dentro dos gabinetes e das burocracias partidárias. As urnas, o povo e sua vontade soberana, fundamentos da democrácia liberal ocidental, são meros detalhes para eles.

Segue o Link do artigo:
http://www.minhamarina.org.br/blog/2010/04/a-saida-de-ciro-e-o-retrocesso-democratico/

Paulo Pires
PSB - RJ

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Compromisso Socialista para Consigo Mesmo

Alguns aspectos que obrigam o PSB, sob pena de incoerência política e contradição com o Brasil, a lançar candidatura própria:

II. Compromisso político com o partido/Compromisso com a realidade pragmática.

O PSB governa três estados na Federação, todos no NE: Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco; é representado na Câmara dos Deputados por 27 deputados e ocupa duas cadeiras no Senado Federal. Uma candidatura própria competitiva à Presidência da República, como a que o partido apresenta hoje, estacionado nos 11% do eleitorado nacional: aproximadamente 20 milhões, com potencial de crescimento, tende a ampliar os votos de legenda em todas as Unidades da Federação.

II.I - Crescimento Real:

O argumento usual de setores partidários menos arrojados entabula-se na ausência de partidos para compôr uma aliança em torno do nome de uma candidatura socialista, que solitária, pelo pouco tempo nos "horários gratuitos", torna-se inviável (nota: ainda assim, eu discordo). Ora como esperar partidos dispostos a firmar uma aliança, em detrimento das sinecuras da União, em torno de uma candidatura que não se concretiza ou, ao menos, não demonstra predisposição, por parte da burocracia partidária, de concreção? Em um momento, o partido sinaliza a possibilidade real de candidatura própria; em outro, faz profissão de fé em torno do apoio ao desejo do presidente Lula. Se diverso fosse o comportamento, já gozaríamos do apoio de algumas legendas. Citáveis...

As eleições de 2010, caracterizam-se pelo vácuo de grandes quadros. É a primeira eleição presidencial em que a Força chamada Lula não concorrerá. Nesse cenário, com todos os seus deméritos, o Serra é o candidato mais forte no aspecto pessoal e político, que me desculpem os companheiros petistas.
O PSB tem a possibilidade de oferecer ao Brasil o nome de maior envergadura política - teórica e popular. O maior quadro nacional hoje na ausência do presidente Lula.
Na pior das hipóteses, o partido cresceria em número e em presença institucional reconhecida na sociedade. Senão vejamos o exemplo alegórico do PDT. O quê perdeu por ter lançado, em 2006, candidatura prórpia? Peremptoriamente, nada! Inclusive de espaço institucional na Administração Federal, continuou à frente do seu sempre Ministério do Trabalho. É de se considerar que o PDT, com a candidatura Cristovam Buarque, mergulhou em um processo totalmente distinto do nosso, projetando uma campanha de oposição aberta, que negava, em muitos pontos o governo Lula como avanço para o Brasil. O candidato trabalhista fez menção, inclusive, de apoiar Geraldo Alckmin no segundo turno.

Ora nossa proposta não é de oposição ao governo, do qual fazemos parte, mas de oferecer ao Brasil dentro do quadro instituido pela constituição de 1988 e da nossa tradição plural, uma opção nova para o futuro. É saber que precisamos tratar assuntos estratégicos de maneira que sejamos capazes de manter um desenvolvimento sustentável a curto, médio e longo prazo pensado para o Brasil inteiro e que nos adeque ao competitivo mercado global com industrialização nacional de produtos de alto valor agregado.

O PSB e o Ciro vêm discutindo o Brasil e suas questões graves e delicadas a muito tempo e apresentando caminhos. A bem da verdade, foram suas veementes análises que me acordaram em muitos pontos para a reflexão mais aprofundada de Brasil e que redundaram na convicção de que o melhor é a candidatura socialista, representada por ele.

Paulo Pires
PSB - RJ

terça-feira, 20 de abril de 2010

O Articulista

Em democracias incipientes como a brasileira, é fácil confundirmos políticas de Estado, economia e negócios; com política partidária, interesses eleitoreiros e ideologia, que servem estritamente como instrumento de defesa dos interesses de (in)determinados grupos políticos. Não raro, essas ramificações obscuras se encontram presentes na feitura de artigos técnicos, elaborados por economistas, administradores ou juristas.

Ora! Decisões econômicas e administrativas, sejam públicas ou privadas, são decisões políticas em alguma medida. É impossível arbitrar esta medida de forma exata. Todavia, o debate e a clareza nas hipóteses e proposições em artigos técnicos, escritos sob a forma de manifesto ou folhetim político, inviabiliza a compreensão do objeto e obstaculiza o próprio debate, diante argumentação monossilabica do articulista.

O bom articulista não tem a missão de escrever para agradar a todos os públicos, mas deve, ou precisa, equacionar argumentos técnicos com argumentos políticos, não importando a escola de pensamento que siga; não se trata de cienticifismo ou excesso de academicismo, pois desde a idade antiga, a ciência sempre teve o desafio de se equilibrar com os poderes políticos estabelecidos, fazendo um contraponto ao absolutismo nas idéias políticas e sociais.
Assim é possível ler, pensadores e articulistas tão distintos uns dos outros, como Taylor e Fayol ou Celso Furtado e Roberto Campos. Lendo estes autores, sobra espaço para contestações técnicas. Claro! Mas há uma subordinação correta da argumentação política à técnica.
No universo da política institucional (ou partidária), os argumentos políticos frequentemente se sobrepujam aos argumentos técnicos. Isso precisa ocorrer. Mas de maneira menos acentuada.

O Deputado Federal Ciro Ferreira Gomes, atrai o seu ouvinte e leitor ao mundo das idéias que devem nortear as buscas aos seus respectivos direitos e deveres para com a nação e expõe as alternativas para tais, e faz com que eles (ouvinte ou leitor), compreendam que o custo político do proselitismo de ignorar fatos econômicos e administrativos, será maior, mais adiante, para efeito de correção; porque compreende claramente o aspecto político do articulista, sem que este fira a técnica de argumentação e seu próprio pensamento, e se mantenha o respeito ao pensamento do leitor e ouvinte, fazendo com que estes os escute ou leiam novamente, apesar das divergências sobre políticas partidárias e eventualmente, ideológicas.

Leandro Comyn.